Só de ler este título já dá medo de pensar no que teremos pela frente: porque temos medo, do que temos medo, como enfrentarmos o medo, será ele o responsável pelas nossas doenças? Nossas limitações? Nossas tristezas e decepções?
Todos nós nascemos iluminados, pré-destinados a sermos seres felizes, saudáveis e, principalmente, realizados, de preferência compartilhando tudo isso com a humanidade.
Em que momento nosso caminho desvia-se do destino final que é a plenitude? Quem ou o quê determina o início deste processo onde o medo toma conta, desviando-nos de nossos objetivos e sonhos?
O medo está sempre ligado a alguma coisa: temos medo de perdermos algo, de não conseguirmos alcançar um objetivo, de sermos agredidos, roubados, medo do escuro, medo de altura, medo pelo filho, medo de terminar um relacionamento, de mudar de vida, de profissão, de casa, medo de ser enganado, de não fazer a melhor escolha, de decepcionar, de sermos julgados....
Nossa criação é baseada em medo: somos chantageados, ameaçados, induzidos a sermos como este ou aquele, temos medo de sermos nós mesmos e sermos punidos por isto.
Quem não sentiu os sintomas físicos do medo? Dor e frio na barriga, tremedeira nas pernas, falta de ar. O medo desestabiliza os chákras inferiores, não há espaço para a consciência, é incontrolável. Por esta razão, numa situação de medo, só nos resta “limpar”o organismo num primeiro momento, por isto a contração do intestino.
Mas qual a origem do medo, de que temos medo afinal, se somos uma massa luminosa chamada individualidade que pode traçar seu próprio destino?
Porque não entendemos o que estamos fazendo aqui, qual é o nosso propósito, nosso objetivo, porque não estamos nos sentindo plenos? Qual a razão da nossa insegurança, da nossa doença?
Uma das origens do medo está na frustração, quando deixamos de ser nós mesmos para assumirmos papéis que nos foram impostos, que são de outros, quando não assumimos nosso compromisso com a predestinação, quando largamos nosso sonho para seguirmos o de outra pessoa.
Quando nossa linha da vida cruza-se com alguém, podemos seguir juntos caminhos saudáveis de respeito a nós e ao outro, ou darmos um ou mais nós que só nos desviam do caminho original. Desatar estes nós, sair da zona de conforto é um desafio do qual todos nós já fugimos um dia ou ainda estamos fugindo.
A humanidade é um milagre, razão suficiente para deixarmos o medo de lado, pois não precisamos deste complemento, dentro de nós não mora o medo.
Precisamos trazer para a ação o que nosso espírito espera destes seres sadios que somos nós. Vamos desatar os nós e sermos felizes!