27 de fevereiro de 2011

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O Medo e suas Doenças-Adaptação de palestra de Joel Aleixo

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Só de ler este título já dá medo de pensar no que teremos pela frente: porque temos medo, do que temos medo, como enfrentarmos o medo, será ele o responsável pelas nossas doenças? Nossas limitações? Nossas tristezas e decepções?
Todos nós nascemos iluminados, pré-destinados a sermos seres felizes, saudáveis e, principalmente,  realizados, de preferência compartilhando tudo isso com  a humanidade.
Em que momento nosso caminho desvia-se do destino final que é a plenitude? Quem ou o quê determina o início deste processo onde o medo toma conta, desviando-nos de nossos objetivos e sonhos?
O medo está sempre ligado a alguma coisa: temos medo de perdermos algo, de não conseguirmos alcançar um objetivo, de sermos agredidos, roubados, medo do escuro, medo de altura, medo pelo filho, medo de terminar um relacionamento, de mudar de vida, de profissão, de casa, medo de ser enganado, de não fazer a melhor escolha, de decepcionar, de sermos julgados....
Nossa criação é baseada em medo: somos chantageados, ameaçados, induzidos a sermos como este ou aquele, temos medo de sermos nós mesmos e sermos punidos por isto.
Quem não sentiu os sintomas físicos do medo? Dor e frio na barriga, tremedeira nas pernas, falta de ar. O medo desestabiliza os chákras inferiores, não há espaço para a consciência, é incontrolável. Por esta razão, numa situação de medo, só nos resta “limpar”o organismo num primeiro momento, por isto a contração do intestino.
Mas qual a origem do medo, de que temos medo afinal, se somos uma massa luminosa chamada individualidade que pode traçar seu próprio destino?
Porque não entendemos o que estamos fazendo aqui, qual é o nosso propósito, nosso objetivo, porque não estamos nos sentindo plenos? Qual a razão da nossa insegurança, da nossa doença?
Uma das origens do medo está na frustração, quando deixamos de ser nós mesmos para assumirmos papéis que nos foram impostos, que são de outros, quando não assumimos nosso compromisso com a predestinação, quando largamos nosso sonho para seguirmos o de outra pessoa.
Quando nossa linha da vida cruza-se com alguém, podemos seguir juntos caminhos saudáveis de respeito a nós e ao outro, ou darmos um ou mais nós que só nos desviam do caminho original. Desatar estes nós, sair da zona de conforto é um desafio do qual todos nós já fugimos um dia ou ainda estamos fugindo.
A humanidade é um milagre,  razão suficiente  para deixarmos o medo de lado, pois não precisamos deste complemento, dentro de nós não mora o medo.
Precisamos trazer para a ação o que nosso espírito espera destes seres sadios que somos nós. Vamos desatar os nós e sermos felizes!







21 de fevereiro de 2011

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As promessas que fazemos

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A frustração é origem de muitas doenças que podem manifestar-se ao longo da vida. Não é justo submetermos nossas crianças à expectativas que não serão cumpridas por falta de comprometimento de nossa parte. Portanto, não promentam prêmios, atividades, carinhos e outros que não poderão cumprir, sob pena de gerar na criança uma decepção a qual não temos como medir a extensão.
"Não acredito que estou aqui!" foi a primeira frase que escutei da Júlia ao chegar num parque de águas neste último sábado. Eu havia prometido à ela que, no primeiro fim-de-semana de sol iríamos curtir o passeio.
Promessa cumprida e uma sensação maravilhosa de proporcionar na medida certa uma emoção e uma expectativa que agora será inesquecível para ela.
Mas tudo seria diferente se não fosse este o final da história. É comum vermos adultos comprometendo-se com os pequenos para conseguir um propósito imediato, sem pensar na semente de expectativa que está plantando e, pior do que isso, na decepção da criança ao fazer a sua parte e não receber o prometido.
Tal atitudes, além da frustração, geram um padrão que será repetido por elas com os pais e, futuramente, com seus filhos, criando um círculo vicioso nada saudável.
Portanto, pais, tios, amigos, avós, só prometam o que puderem cumprir, não façam trocas desleais e estarão contribuindo, e muito, para o caminho de uma vida adulta saudável e feliz que irá perpetuar-se por gerações!

11 de fevereiro de 2011

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Prevenção para doenças: um baldinho e uma pracinha

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Somos seres da natureza, a qual precisa ser respeitada, gerando equilíbrio e saúde.

Já repararam a “agenda” imposta para as crianças por conta de uma cultura de “preparo” para o futuro? Esportes, línguas, música, instrumentos, informática, teatro, arte... Todos têm seu valor é claro, colaboram para a base de um adulto inserido dentro de um contexto já estabelecido.
Mas criança precisa ser criança, há tempo para tudo e também é necessário o uso do bom senso nas escolhas que fazemos para estes pequenos seres.
Doenças típicas de adultos estão sendo diagnosticadas precocemente em crianças devido à pressão por resultados desde cedo, justificada pela competitividade que enfrentarão no futuro: vestibular, emprego, cursos no exterior, poder aquisitivo...
Podemos mudar tudo isso com pequenas atitudes, sem custo algum, apenas uma hora do dia, a qual trará frutos para adultos e crianças, proporcionando tempo para elas serem crianças e apenas isso. Uma hora sem TV, computador, testes, maquiagem, trânsito, colégio...
Basta um baldinho e uma pracinha. Todo mundo tem uma pracinha perto de casa ou mesmo no condomínio onde mora. Sair à pé, uma mão segurando à da criança, outra balançando o brinquedo sem nenhuma outra pretensão senão a de relaxar e voltar a ser criança junto com aquele pequeno ser que nos acompanha. Não há melhor terapia. Não há melhor método para prevenir doenças.
Transmitir nossas ansiedades para as crianças não é saudável, portanto brinque com elas, volte no tempo.
Com certeza este é o melhor investimento em seu futuro.